A amizade é a maior oportunidade…
Há quem enxergue qualquer primeiro aceno como uma chance para se aproximar.
E uma chance não significa, de fato, que é legitima vontade de ser amigo ou amiga como se prega tão belas nas mensagens de motivação com fundos comerciais.
Qual a profundidade? Apenas aquela que signifique o aproveitar-se mesmo que as intenções, a olho nu, pareçam as mais puras e cristãs possível?
Nem sempre uma rede de amigos extensa significa que todos são, de fato, os amigos que constroem nossa relação com o mundo de uma forma verdadeira. A roda aumenta, e muitos não giram com ela como você pensava em algum começo.
Muita gente vê uma roda de amigos como um bloco de contatos, um livrinho preto de números de telefone, a famosa “parceria” que ajude um lado da gangorra mas deixe em mar de ilusão o outro, que depositou tudo como prova de uma pretensa amizade.
Enfim, em tempos virtualizados como os nossos, não é saudável mergulhar tanto em mares de amigos e amigas que se veêm na superficie. Vale muito mais uma sala cheia de gente de verdade que compartilhe, ria, se emocione e cante com você do que quem promete cafés sem nunca encontar “um dia” para vive-los.
Amizade não deveria, mas é… uma grande, nefasta e vazia oportunidade.
Neste caso, fuja das “oportunidades”. Viva seus amigos!