As vezes, até “esqueço” que sou católico…
Ou será que é, ao redor de mim, que esquecem o verdadeiro bem pregado por J. Cristo?
Ou até, esquecem o verdadeiro sentido da Cristandade…
Não digo dos ateus, agnósticos ou dos que tem ou não uma fé diferente. Seria desrespeito e discriminação e quero que acreditem e vivam de acordo com suas filosofias (da mesma forma que gostaria de conhece-las e conviver com todas).
Falo de quem distorce, usa e manipula a imagem de Cristo na cruz como política, como uma forma de simbolizar uma posição social, um conservadorismo que cega o verdadeiro bem que se prega nas páginas da Bíblia.
Não temos o poder de separar famílias pelas opções que tem e que são. Não temos o poder de romper relações por pensamentos e posturas diferentes. Não deveríamos excluir do social quem tem menos que nós ou que não termina o dia com um pão nas mãos.
A igreja jamais deveria ser espaço para confundir fé com pátria ou política na raiz dos sermões. O “dar a César o que é de César” não coloca Deus no meio e a verdadeira pregação do bem que um Cristão tem no coração não significa ter poder para discriminar, agredir e até matar por não crer ou pensar diferente.
O bem se faz na real partilha de amor, do pão e do aconchego. Se faz ao se aproximar dos menos favorecidos e trazendo para perto diferentes correntes religiosas que, como um Cristão, pensam nos mesmos preceitos: paz, amor, caridade, fé e bondade.
Minha cruz, suas oferendas, sua lua crescente, suas cartas psicografadas, seus elementos da natureza ou você mesmo. Tens fé? Pregas a paz e o amor ao próximo? Isto é o que vale.
O resto é denominação… nada além de protocolos.
E que todos estejam bem e de corações leves. O mundo pede mãos dadas, como Jesus também pedia.
Amem.