(Lucas “Luke” Baldin)
Hello, mestres Pokémon! Tudo bem com vocês?
Pela primeira vez em Disney DVD, Disney Blu-ray e formato digital, venho aqui não para falar de música, cinema e nem de televisão. O tema de hoje é uma espécie de review (mais ou menos por que eu ainda não terminei de jogar). Vamos, como disse, pela primeira vez saber minha opinião sobre um produto do mundo dos videogames. Pokémon Sun & Moon (estou jogando a versão Sun, que foi a que adquiri). Já fizemos um especial dos 20 anos da franquia em 2016, mas agora vamos em falar em particular do jogo da sétima geração para o portátil da Nintendo, o 3DS/New3DS/2DS/New2DS.
Novamente como sempre digo, não vou me ater na linha temporal de lançamentos. Mas sim contar a minha experiência com o jogo até o momento. Eu comecei a jogar os games antigos lá em 2007 (10 anos atrás) no meu computador. Através de um emulador, eu fui conhecendo os jogos e me tornando um verdadeiro admirador de Pokémon. Não mais pelos desenhos. Mas sim pelo motivo que deu razão a tudo o que conhecemos hoje: o jogo de videogame.
Anos mais tarde comprei meu Nintendo DS, em 2011 e me acabei nos jogos lançados para esse videogame. Ano passado ganhei de aniversário um portátil mais recente para jogar mais e mais as aventuras das criaturas de bolso. Meu 3DS estragou um mês depois, tragicamente, e sem outro produto em estoque a loja me devolveu o dinheiro. Semanas atrás, comprei um New 3DS e o Pokémon Sun, o jogo que veio para botar ordem na casa.
Como assim? Ano passado comecei a jogar Pokémon X (2013), jogo que em quase um mês já estava chegando no fim. Tudo era muito fácil, mesmo eu tendo o auxilio de um detonado (manual que você encontra pela internet, um guia do que fazer para não se perder no jogo). E desde o primeiro game lançando em 1996 até 2013 era tudo a mesma coisa. A mecânica de jogo se repetia. Você chega numa cidade nova, sai de casa para ser um mestre Pokémon, sai caçando as criaturinhas, colecionando-as, enfrentando as ameaças dos vilões e competindo em ginásios Pokémon para ir para a liga e ser o melhor de todos. Resumidamente é isso.
Aí que vem o pulo do gato. Melhor falando. É aí que vem o pulo do Meowth. Pokémon estava há 17 anos (contando até 2013) fazendo a mesma coisa. E os jogos X & Y eram fracos. Muito fracos. A concorrência, o game no estilo coleção de criaturas Yo-Kai Watch estava ganhando espaço principalmente no Japão, terra mãe dessas franquias. Yo-kai era mais demorado, mais desafiador, mais leve e Pokémon estava virando um tiozão da piada do pavê. Eis que no ano passado foi lançado Pokémon Sun & Moon e uma promessa de uma nova era na franquia estava feita. Promessa essa que foi cumprida.
Nessa nova aventura, vamos desbravar a região de Alola (inspirada no Havaí), que é dividida em quatro ilhas. Lá, ao invés de ginásios vamos enfrentar desafios que permitem o avanço na história. Não se assustem, os desafios são bem parecidos com as batalhas de ginásios. A diferença maior, talvez é que enfrentamos o Pokémon direto, sem o intermédio de um treinador. Também não há mais as HMs (Hidden Machines), que eram movimentos que você ensinava para uma criaturinha da sua equipe (de seis integrantes no máximo) para executar uma função: quebrar pedras, cortar árvores, nadar, mergulhar, voar e por aí vai.Agora, você ganha um gadget para teleportar um Pokémon para realizar a função. Isso é bom, uma vez que libera espaço na equipe.
Além dos novos Pokémon, que são bacanas, foram adicionados novas formas de Pokémon da primeira geração, as Alola forms. Isso faz com que jogadores mais antigos, tipo eu, fiquem por dentro (além de criaturinhas em forma original que surgem), mas não deixa de ser algo para atrair os mais novos. Ainda não esbarrei com muitas formas de Alola, mas uma que curti muito foi o Alola Ratatta. Essa adição de Pokémon antigos com uma nova cara não está apenas no visual, mas também na sua espécie. Ou seja, um Pokémon que era de solo foi modificado para o tipo gelo.
Mais um ponto: os gráficos. Ok que os gráficos do portátil da Nintendo não é o melhor do mundo. Mas devo confessar que o visual está absolutamente lindo. É uma delícia apreciar o visual do jogo. Os cenários agora estão mais realistas, os bonecos saíram do estilo chibi (aquela coisa mais fofinha) para terem uma proporção mais real. Os ângulos de câmera sofreram alterações e o game consegue passar uma realidade que antes não era encontrada.
Fica mais fácil você se identificar com o jogo, como antes tudo era muito afastado dos traços do mundo real (todas as pessoas eram do mesmo tamanho, as casas e ambientes eram cartoonescos demais) dificultava a identificação com a história. Eu suspiro com a beleza do estilo havaiano em praticamente tudo. E a opção de personalizar de maneira mais simples o seu boneco deixa tudo mais legal.
Ainda não avancei muito no jogo. Uma coisa que pode levar a culpa é o excesso de cenas diálogos. Isso deixa o jogo devagar em certos momentos, eu em particular não gosto de estourar o botão A (para prosseguir o texto, pois nos jogos para portátil as conversas são por escrito). Se eu tiver com pressa e quiser jogar só por uns 10 minutos, pode ser que eu tenha a ingrata surpresa de me enrolar com as longas ceninhas, que antes não tinha.
Mas isso é gosto pessoal. Fora esse detalhezinho, tirando uma noite de sábado dá pra torrar as quatro horas de bateria do 3DS nas batalhas que também sofreram alterações. Quando você luta com Pokémon selvagens pode acontecer dele pedir reforço para outro monstrinho (da mesma espécie, geralmente). No começo me soou irritante, mas logo eu pensei: quer saber? curti a ideia!. É desafiador, e mesmo que seja uma mudança pequena em relação a outros jogos isso deixou mais divertido.
Outra novidade: antes não havia tanta diferença entre as versões lançadas por geração. Pra você que não entende muito desse esquema. A cada lançamento de uma geração são de dois a três jogos. Duas versões juntas e em alguns casos uma terceira posteriormente (uma espécie de atualização). Porém as únicas diferenças entre os jogos é o Pokémon Lendário que você vai enfrentar no final e alguns Pokémon que estão no meio do jogo. Pouca coisa.
Mas agora, além dos lendários e de alguns Pokémon ali e acolá, Sun & Moon tem diferenças que podem implicar na sua escolha. Cada game tem sua versão exclusiva de Pokémon , além daqueles Pokémon que tem em um e não tem em outro (como já acontecia). Além do tempo. Enquanto em um é de dia, no outro é de noite.
Ah, para melhorar ainda mais a coisa. No fim deste ano vai ser lançado a continuação direta dos games: Pokémon Ultra Sun e Pokémon Ultra Moon. As continuações apresentarão uma nova história, novos Pokémons e uma nova parte de Alola, pelo o que eu entendi. Dá pra imaginar que eu já estou louco pra por a mão em pelo menos uma das versões.
Quanta mudança na franquia, não? Pelo o que deu pra notar, tem mais coisa para desbravar no game. Eu ainda não avancei muito na história, mas é por que gosto de estar com meu time forte. Então passo boas horas lutando contra os treinadores que tem pelo meio do caminho e também contra os monstrinhos selvagens. Mesmo com poucas semanas com o jogo em mãos posso dizer que é um bom game. Tem um visual deslumbrantes, Pokémon potencialmente bacanas e uma história (que pelo o que vi em outras análises é muito boa).
Fica a dica. Minha próxima aquisição (quando eu tiver uma graninha extra, por que os cartuchos de game são meio salgadjénhos) é o Super Smash Bros, que também quero vir comentar sobre ele.
Por hoje é isso, até mais! Luke para A BOINA encerrando a transmissão. Tchau!