(Lucas “Luke” Baldin)
Hello, Videotapers lindos do Tio Luke! Como vão vocês, hein, linduxos e linduxas? Eu estou sussi, obrigado por perguntar e pra quem não perguntou está respondido!
Desculpe o excesso de nominhos fofos, é que ultimamente tenho passado por cargas altas de emoção então… deem um desconto pra esse mero jornalista freelancer aqui, ok?
Bem, hoje a parada vai ser diferente. Hoje vou fazer minha primeira crônica. Esse vai ser um treino pro programa novo que vou começar a gravar pro Canal Videotape. Embora um pouco surdo de um ouvido, eu ainda consigo ouvir a voz da inspiração. Vou contar pra vocês, meus amigos d’A BOINA, como amadureci meu gosto pra filmes e saí do universo dos desenhos, animações e musicais teens pra entender realmente de quais filmes eu gosto.
Quando você tem 16 anos não dá para exigir muito. Nem quando se tem 21, como no meu caso. Quando eu era um adolescente eu mantinha distância de filmes de terror, fazia cara feia pra filmes românticos (tirando os pra adolescentes cheios de espinhas e excluídos), não suportava ação (fora os da Marvel, descobri que não faz meu tipo) e se eu ia para o cinema eu optava por assistir dese… digo, animação. Mas por que isso? sempre me questionava. Era por que eu fui amadurecendo devagar.
Ainda nunca vi terror direto no cinema, prefiro ver em casa. Filme de desenho? Prefiro as séries animadas do cartoon network – de vez em quando. De uns anos pra cá comecei a me notar mais maduro. Por ter que tomar decisões de uma pessoa adulta, começar a conviver com gente adulta (algumas pessoas nem tanto) e começar a ter uma cabeça adulta, acredito que não me descia mais filmes felizões, onde a palhaçada rola solta. Por estar passando por momentos mais sóbrios, sérios e até dolorosos comecei então a me identificar com filmes mais duros.
Drama quase nunca. Prefiro um terror com pouco susto correndo até mesmo para um suspense psicológico. Na real eu gosto desses filmes de terror onde tem um grupo de jovens e morre um por um. Eu me divirto com os furos e com como os produtores e roteiristas fazem tudo de uma forma que fica até bobo. Mas eu também gosto de ver como a história se desenrola.
(P.S.: Por falar em filmes de terror com grupo de adolescentes, tô querendo assistir White, um filme lá da terra da Coréia do Sul estrelado por artistas do K-Pop. Aliás, esse filme indicado em janeiro pelos meninos do Um Ticket Para Aventura quando eu e o meu querido chefinho fomos gravar o especial de verão. Acreditem só… Eu ainda não consegui assistir :o)
A questão é que meus problemas não são mais o encaixe em grupinhos sociais, não é mais ser o guri mais popular do ensino médio e tampouco conseguir o amor da pessoa mais linda no universo. Hoje eu busco filmes com um roteiro bem construído, onde uma peça se encaixa na outra. As vezes pra consolar o coração solitário eu assisto uma comédia romântica ou outra.
Mas bem de vez em quando. Tipo O Amor Não tira Férias. Me emocionei, sim. Foi divertido? Muito. Fez a minha véspera de natal menos solitária. Entendi então que os filmes que buscamos por assistir refletem nosso estado de espírito, refletem não apenas o momento em qual estamos a viver, mas sim como enxergamos esse momento. Buscamos filmes por quais nos façam descarregar, soltar as bruxas, soltar as meméias, nos distrair, fugir e sentir-se bem. Independente do gênero da produção.
Bem, por hoje é isso. Foi uma crônica com leves pitadas de desabafo. Quem pegou, pegou. Quem não pegou pega na próxima.
Me despeço deixando em adendo o vídeo dessa quinta que passou do Canal Videotape onde eu conto os truques que o cinema de terror usa pra dar susto. Não se preocupem por que o programa não dá medo. Um abraço bem apertado em cada um que leu até aqui (e quem abandonou o texto pela metade fica um aperto de mão).
Semana que vem eu volto! Luke para A BOINA encerrando a transmissão.
Nos Bastidores – #02 Tudo Pelo Medo
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=BqZUOKdroko]