E, para permear nossa primeira postagem em A Boina sobre os outros (e bons) tempos de Blumenau, começamos por recortes passados de um dos locais mais nobres da cidade. Aquela que fora a menina dos olhos do Dr. Blumenau e ainda hoje carrega o ar cosmopolita de outros tempos no perímetro: A Alameda Rio Branco.
Não é difícil dizer que é nela que mora a dita nobreza citadina. Até hoje, a Alameda guarda um ar de refino e sofisticação no Centro blumenauense. No entanto, muito longe dos atuais tempos de espigões brilhantes, restaurantes e lojas de grife, a Alameda era puramente uma rua residencial, margeada por belíssimos casarões, alguns até hoje resistentes ao tempo, outros meras lembranças hoje apenas fotográficas. Sem falar na imensidão de árvores, que até hoje cercam as calçadas e dão sombra aos transeuntes da nova geração.
Alguns mais saudosos ainda lembram-se de outros elementos que compõe esta paisagem nostálgica. Os jogos no campo do Olímpico, as noitadas no Cavalinho Branco, as baladas no Baturité, carnavais de rua, celebrações de títulos, Rock, poesia…realmente, outros tempos que recheiam até hoje a Alameda de contos, muitos deles que certamente estarão em destaque aqui em um futuro próximo.
Duas imagens que retratam bem o que eram aqueles outros tempos na rua mais nobre do Centro. Pelas retas e arvores que a cercam até mesmo filme já foi rodado, o clássico Férias no Sul, de Reynaldo Paes de Barros, em 1966. O polêmico, porém histórico, filme cuja história, estrelada por um jovem David Cardoso, se passava pelas cercanias do Vale, do litoral catarinense, tendo a Alameda como lar do personagem de David. Só que isto já é história para mais a frente por aqui.
Por hora, ficam as lembranças de um outro tempo na charmosa Alameda Rio Branco. Desde já, agradeço a todos do grupo Antigamente em Blumenau, cujo acervo riquíssimo ajudará e muito a contar a todo o mundo um pouco da história de Blumenau em imagens.
Até a próxima!