Respire…
Perdoe…
Siga em frente e, se possível…
Abrace!
Se nestas esquinas da vida, em algum momento, seu coração e espírito foram quebrados por algo ou você foi o responsável por isto em alguém, não demore mais que alguns dias, até meses, para respirar e perdoar. Nem que seja à você mesmo, no silêncio de alma quando, por vezes, ela segue perturbada e fria.
Li por estes dias: Paul Simon e Art Garfunkel, nomes indeléveis da musica internacional e com um passado recheado de rusgas e desavenças, resolveram a vida em um almoço simples em algum canto de uma grande cidade, provavelmente a “hometown” Nova York.
Reconhecimento de erros, choro, emoção e um abraço longo. Mais do que esperar uma reunião, uma lição: mesmo que demore tempo e a outra parte o mereça, perdoe.
Eu já vi e ouvi tanto de amigos e amigas, de casais separados e desconhecidos, rusgas e desavenças que parecem ser eternamente carregados. Alguns mesmo, por seus motivos óbvios, residem apenas o perdão a si mesmos, prova da superação de momentos ruins e de uma nova vida descortinada a frente após a tormenta…
Mas outros tantos? Ah, a vida não pede separações. Como seria mais leve para mim e para alguns levar a vida em frente sem ter na mente ou nas mãos dívidas sentimentais ou o peso da incompreensão e das palavras ditas.
Perdoar não necessita de crença em alguma fé específica, mas a plena vontade de querer viver em plenitude, seja você ou a outra parte, se ela assim for acessível a tanto.
Mas quero eu acreditar na reaproximação, na volta do abraço terno como o derrubar dos muros de Berlim que levantamos.
Ser leve não tem apenas a ver com ar puro, frases prontas e dias em academia, mas sobretudo a vontade de dar mãos a quem, um dia, você nunca imaginaria dar mãos outra vez, e escrever para si e para outrem uma musica mais leve, a chance de ser mais um exemplo do perdão, do perdoar.
Você pode não concordar comigo, mas olhe bem para você… Mágoa e rancor não são orgulho e pesam. Abra os braços e reflita, pois pode ser tarde demais.
E respire…
Perdoe…
Siga em frente e, se possível…
Abrace!