“Vacina boa é vacina no braço!”
Quem tem o mínimo de coerência para saber o que é melhor para você, vai entender perfeitamente o que, de fato, protege contra a Covid e suas consequências.
Mas até neste ponto, onde escolher não faz parte de um suposto cardápio, ainda existe quem consiga ser “gourmet” e cismar em escolher o “melhor”, na sua burra concepção. Pipocam pelo país – e em SC, estes casos abundam – relatos de pessoas que tem exigido escolher qual das vacinas disponíveis contra o coronavírus querem tomar, recusando aquela que não tem preferencia.
É uma conjunção perfeita de fatores: ignorância, desinformação e a pura “frescura”, como se marca A ou B fossem uma melhor que a outra em um momento em que escolher pela vida de nada vale.
Aonde estamos neste mundo de distorções que se abate até mesmo no momento mais decisivo de uma pandemia? Decidir e recusar por motivos torpes é premiar a si mesmo pela ignorância que cultiva diante da parca sapiência que tem. Vacina boa é, e sempre será, aquela aplicada, no braço, fazendo efeito dentro da bula e, sobretudo, aplicada sem escolhas e dedos apontando.
Proteção não se gourmetiza, se aplica, e fim de papo.