(Lucas “Luke” Baldin)
Hello, Videotapers! Tudo bem com vocês??
Entonces, amiguitos, hoje pegando o gancho do Especial de Dia das Crianças, vou comentar sobre um assunto que há muito queria soltar aqui no blog. E hoje: A importância do cálcio para evitar doenças na terceira idade. Mentira! Hoje vou falar sobre o SBT as novelas infanto-juvenis da emissora.
Para quem acha que a empreitada começou em 2012 com o remake Carrossel se engana. Além de exibir os folhetins tragos do México como o próprio Carrossel, Cúmplices de Um Resgate, Carinha de Anjo, Alegrifes e Rabujos, entre outros, começou a produção própria de Chiquititas. E adivinha… Remake da trama escrita por Cris Morena (Rebelde, Quase Anjos, Floribela, Aliados). O primeiro remake do dono do baú começou a ser rodado na terra natal da novela: Argentina, nos estúdios da Telefé (emissora que exibia a versão original).
Depois de 2001, quando a história das pequeninas chegou ao fim demorou 11 anos para uma nova produção própria voltara para as crianças entrar no ar. E neste texto vou falar o que eu acho sobre o tratamento que o SBT dá para suas produções e o seu público. Não é de agora que há uma grande preocupação com as crianças, a unica das grandes emissoras em manter a grade da manhã dedicada aos pequenos viu que eles estavam carentes de um produto bastante consumido aqui em terras tupiniquins: Novelas. Fazia quase uma década que a emissora não exibia folhetins dedicados às crianças.
Depois do sucesso de Rebelde, destruído pela Record, A família Santos resolve apostar em recriar Carrossel e tem êxito. Mas aí mora o perigo. Carrossel foi usado ao máximo e lamento dizer que embora as crianças gosta, os pais no mínimo não aguentam mais. Carrossel era novela, virou filme, desenho, reprisou, virou programa de TV, além dos produtos licenciados. O que parecia atenção especial para um público carente de programação em rede aberta no período da noite se tornou um abuso velado.
O exemplo maior disso é o sucesso Cúmplices de Um Resgate que finalmente está chegando ao fim. Uma novela colorida e cheio de artifícios falhos para esticar ao máximo a trama e assegurar a audiência no horário. Para quem tá ligado, isso nada mais é do que fazer a audiência de idiota e dar voltas e voltas na trama em uma velocidade muito lenta, para chegar nas últimas semanas e atropelar tudo.
A história tinha tudo para ser interessante, por se tratar de uma trama lúdica com um tema quase que policial o ritmo deveria ser rápido e dinâmico. Por exemplo, na trama original acontecimentos do capítulo 03 vieram apenas acontecer na edição 23 da edição brasileira. Depois de um ano praticamente no ar, a próxima atração anunciada é a versão de Carinha de Anjo que trará no elenco a cantora e atriz mexicana Lucero (a original Chispita).
Mas será que todo esse desespero vale a pena? No fim as novelas cheias de enxerto, tramas periféricas fúteis e alívios cômicos em excesso acabam deixando a novela sem ritmo. Aposto que se Cumplices fosse reeditado deixando apenas as cenas que contribuem para o desenrolar o enredo (da gêmea que foi sequestrada e que cresceu longe da mãe, que reencontra a irma depois de 12 anos e elas trocam de lugar por que a boazinha sabe cantar e a malvadinha não, resumidamente), tudo seria mais fluido e compreendido com mais facilidade. Mas é claro que há mais do que tudo a vontade de ter os pontinhos de audiência lá em cima, e se algo dá certo geralmente e espremido até não sair mais suco.
E provavelmente será assim com Carinha de Anjo e com as próximas novelas. Para quem não tem criança em casa e pode escolher o que quiser tá de boas, mas para os grandões que são forçados pelos seus pequenos a acompanharem patacoadas infantis tratando as crianças como bobos, fica meu sentimento.
E por hoje é isso! Galerinha, acredito que na semana que vem teremos algumas coisas para conversar, tudo bem? Mas pra quem ficou curioso, se acontecer, na semana que vem eu conto.. MUHAHAHA (risada do mal). Deixo vocês fritando na curiosidade.
Semana que vem eu volto. Um ótimo fim de semana para vocês! Luke para A BOINA encerrando a transmissão. Tchau!