Jardim do Imigrante: alguém explica?

Uma questão levantada a tempo na Pérola do Vale é com relação ao complexo Jardim do Imigrante, a praça histórica, antiga empresa dos Germer que, felizmente, resiste a modernização das esquinas timboenses, mas que tem questões que ficam difíceis entender numa cidade que ainda tem tempo de pensar e repensar a forma como se apresenta ao turista, especialmente na simbiose “turismo + história”.

Por isso, não me espanta tantas manifestações negativas com relação a estrutura metálica de dois andares construída pelo novo concessionário a frente do casario que, anteriormente, abrigou a Thapyoka na cidade. Não raro, atrás dele esconde-se um patrimônio inestimável historicamente e cujas paredes abrigaram parte do crescimento econômico da cidade. Notadamente (e sem precisar ir muito longe), não é preciso dizer que o prédio merece seu valor e não ser oculto por algo que pense apenas na “diversão” antes da história.

Há tempos Timbó tem cometido deslizes inexplicáveis, seja por um cifrão brilhando nos olhos ou uma especulação errática da diversão e da riqueza em detrimento da cultura e da história. Que eu esteja errado com relação a tal estrutura, mas não é este o caminho que se espera de uma cidade que busca preservar sua história, sua identidade e seus elementos especiais.

Não se “esconde” história, se mostra com orgulho e reverencia, mesmo que o uso seja outro. Compreende ou é preciso um croqui arquitetônico? 🌻🌻

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