Ahhh, o automobilismo e suas maravilhosas surpresas! Você acorda no domingo de manhã de corrida, talvez temeroso por ver mais um trenzinho com a Mercedes ou a mesma briga de sempre torcendo por alguma carambola. Cena clássica destes últimos tempos tão previsíveis.
Mas olhe, quando se trata de surpresas, o pedacinho mais veloz da terra da bota tem dado mostras de que nada é previsível, tudo acontece especialmente para os “escolhidos” do fim de semana. Assim o foi, e nas curvas lendárias de Monza, tivemos os líderes do campeonato em mais um acidente de muita polêmica, que arrepiou os cabelos pelo lance mais impressionante de últimos tempos, mostra cabal da eficiência do outrora questionado halo.
Mas – ah e que “mas”! – por entre as mesmas curvas e retas, tivemos motivos para abrir aquele largo, vasto e sincero sorriso na cara. Foi assim, coma velha classe, um sorriso na cara e um “shoey” na mão que Daniel Ricciardo celebrou um GP irrepreensível, digno dos grandes nomes e momentos da casa de Woking. E tudo isso depois de defenestrado em sua então crise existencial na equipe.
Foi de se emocionar, sorrir com a volta de uma velha marca ao lugar que, talvez, nunca deveria ter saído. E como se não bastasse, para a alegria completa, o prodígio Lando Norris faturou um irretocável segundo lugar jogando pela equipe por completo. Foi a cria da casa que selou a festa laranja e coroou um dia histórico para a turma do saudoso Bruce.
Ficou curioso para sentir as mesmas sensações despertadas pelo laranja britânico? Dê o play, sinta como foi e reflita: a McLaren é capaz de despertar o melhor de nós 🌻🌻