Não vou esconder a preferencia: meu beatle favorito esteve de aniversário. Richard Starkey, britânico da mesma Livepool donde vieram seus pares de banda, agora contando 81 primaveras cheias de paz e amor no ar, como ele mesmo sempre prega nos gestos, sorrisos e sons.
Desde que conheço os Beatles, me identificar com Ringo foi algo quase como “a primeira vista”. Bateria sempre foi meu instrumento favorito, arranho sempre que posso e me enquadrar nos trejeitos de Ringo foi batata. E é raro encontrar cidadãos nesse mundo dizendo ter em Ringo o seu beatle favorito.
Sempre na sua, porém extrovertido, personalidade leve e com aquele toque de humor britânico sutil e classudo. Sem contar seu som na Ludwig que conduziu nos seus anos de fab four. Marcado, simples, sem firulas, aquele som que marca a banda, que de olhos fechados faz você dizer, sem piscar: “ah, é Beatles!”.
E ao contrário do que desenha Hervé Bourhis no seu “O Pequeno Livro dos Beatles”, Ringo tem uma respeitável discografia. Como todo beatle, tem seus desvios mais muitos acertos musicais, que surpreendem até hoje os apreciadores que talvez duvidem do que ele era capaz andando sozinho.
Ouça “It Don’t Come Easy”, “Photograph”, “Early 1970” ou qualquer outra melodia do cara do anel, especialmente as recentes produções como “What’s My Name” ou “Here’s To the Nights” e pense bem. Ringo tem seu valor, merece ser bem apreciado e, como um beatle que se preze, ser aplaudido.
Peace and love, Ringo! 🌻🌻