Era de se esperar que um assunto tão espinhento assim caísse nas bocas de quem acha que a “liberdade” está lhe sendo privada por conta de uma, vamos dizer, vacina simples e inofensiva a qual muitos, ou por esquecimento, medo ou negacionismo, negaram-se a tomar e pensar no coletivo de fato. Mas a defensa é simples e direta: passaporte SIM!
Não é preciso pensar muito: porque eu ou você estaríamos desfrutando de uma liberdade real, fruto de cuidados e sacrifícios, se botando em risco ou dando a alforria a quem, naturalmente, não se preveniu para tanto? Talvez seja dureza da minha parte, mas ao perceber como o brasileiro reage com o “pedido carinhoso” para conscientizar-se diante do coletivo, fica impossível não defender a ordem mais dolorida e direta: não se vacinou, não pensou no coletivo, não entra, não passa!
Então, não é novidade que os ultras destes tempos digam que o seu “ir e vir” está sendo ameaçado pela palavra consciente de uma seringa e uma agulha. Entenda que impedir é uma forma de falar diretamente que “você tem que pensar nos ao seu lado antes de seguir”. Não é barrar-te, mas é colocar na mente ignóbil que uma vacina te protege, protege a outrem e a vida pode seguir sem passaporte.
Enquanto isso, me digam onde fazê-lo. Você que reclama de “liberdade”, cale-se, vacine-se e seja, de fato livre, não um besta qualquer imerso na ignorância. 🌻🌻