O mais querido: o regresso

Neste sábado, quando a bola rolar na Arena Master (ou Arena BEC, como informalmente se diz), novamente vai se rolar mais um ponto no sonho de um clube de voltar aos tempos de glória ou buscar as glórias que ainda faltam ou não mais voltaram há tempos nas salas de troféu do passado, tanto dele quanto de uma cidade que lhe empresta o nome.

Não é novidade para ninguém que este jornalista, rachadamente, é um torcedor do tricolor mais querido, o Blumenau Esporte Clube, e por vezes esteve acompanhando os movimentos da legenda, tanto nas horas amargas quanto nas tentativas de voltar aos gramados sem os fantasmas da falta de competência, amadorismo e ranços antigos, coisas que ficaram da última intentona e ainda cobram suas cicatrizes.

Novamente sob o comando administrativo de Eduardo Corsini, o BEC retorna neste sábado (25) as atividades contra o Caravaggio, time da “fazendinha” Nova Veneza, em partida válida pelo Catarinense da série C. O elenco conta com boa parte de jovens vindos do outrora rival Joinville e promete ser, sem mentiras, uma das forças para tentar renivelar o Blumenau no futebol, com constância e demonstrações da velha garra de antes.

Mas, acima de tudo, muito mais do que as atuações que devem encher os olhos de saudosos e torcedores ansiosos, a volta também deve ser, acima de tudo, uma volta com responsabilidade do papel dentro e fora de campo. As últimas experiências deixaram rastros amargos aos torcedores, com resultados dolorosos, decisões erráticas e velhas picuinhas que não cabem mais na tentativa de se fazer, de fato, um futebol moderno e bem administrado. Isto também ganha títulos.

Enfim, o recado está dado e a hora é de voltar. Discretamente e com bom trabalho, vai-se longe. É possível fazer futebol em Blumenau, só é preciso saber como dentro e fora. O resto, é bola no barbante e uma histórica legenda de volta ao lugar que jamais deveria ter saído. Assim seja. 🌻🌻

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