Festa do Imigrante, Marejada, Oktoberfest, Fenarreco… como previsto no filme da pandemia, outubro de 2021 será mais um ano de resignação, cuidado e trabalho constante para cuidar, vacinar e brigar contra a ignorância velada. As quatro festas anunciaram, praticamente na mesma semana, os cancelamentos das edições deste ano.
Um baque, lágrimas caem, mas necessário e aplaudido por quem tem o mínimo de consciência. É fato.
Antes das decisões, olhar adiante no cenário mais positivo era acreditar, cegamente, nas repetidas campanhas do governo estadual com relação a “velocidade” na vacinação.
Mas a realidade não é a mesma contada em spots de rádio, existe um atraso com relação ao cronograma imposto, as doses não chegam, muitos furam a segunda aplicação e, por uma sorte incrível, os números de internações estão relativamente estáveis.
No entanto não é, ainda, motivo de “festa”. Em cada uma das quatro cidades responsáveis pelos agitos de outubro há uma batalha distinta contra a doença. Cada qual sabe onde se apertam os calos e as perdas que virão. O coronavírus continua sendo um problema difícil de compreender, embora aparentemente domado, e a racionalidade em dizer “não por este ano” prevaleceu nas decisões das prefeituras.
Agora, resta que cada cabeça faça sua parte no enfrentamento, no drible do perigo maior. Os pavilhões ficarão em silêncio uma vez mais, é preciso aceitar o fato que não é a hora, mas que a hora chega, ela vai chegar, e outubro tem em todo ano, simples assim. 🌻🌻