Antigamente: Garcia, a legitima pioneira têxtil de Blumenau

As imediações da EIG em 1967. Tempos românticos, onde defender a empresa era quase como defender um país e as tardes aconteciam no campo do Amazonas (Adalberto Day)
As imediações da EIG em 1967. Tempos românticos, onde defender a empresa era quase como defender um país e as tardes aconteciam no campo do Amazonas (Adalberto Day)

Três empreendedores, uma empresa e um título que, por poucas vezes, é reconhecido na história industrial blumenauense. Exatos 12 anos antes da iniciativa dos irmãos Hermann e Bruno Hering na região do Bom Retiro, um trio de estivadores industriais, aventureiros ainda em tempos tão primitivos, deu início aquela é, nos registros oficiais, é a primeira indústria têxtil de Blumenau, e que poucos sabem.

Você não ouviu errado. Não foi, exatamente, das mãos dos Hering a primeira aventura no ramo têxtil citadino. Esta empresa moldaria praticamente do nada um bairro no entorno das instalações que possuía. Ainda hoje causa fascinação nos jovens que
mergulham na história de pioneirismo e empreendedorismo que deu vida a
comunidade que detêm o nome que a consagrou. Reflexos da história
indelével da Empresa Industrial Garcia (EIG), e da contribuição única para a
história blumenauense, no campo industrial, social e esportivo, com muito brio.

Os difíceis primeiros tempos

Johann Heinrich Grevsmuhl, o principal titular da sociedade fundadora da primeira empresa têxtil de Blumenau: A Johann Heinrich Grevsmuhl & Cia (Adalberto Day)
Johann Heinrich Grevsmuhl, o principal titular da sociedade fundadora da primeira empresa têxtil de Blumenau: A Johann Heinrich Grevsmuhl & Cia (Adalberto Day)

O principal titular da empresa era também o que lhe emprestava o nome para
nomina-la nos primeiros anos, Johann Heinrich Grevsmuhl. Ele, junto de August
Sandner e Johann Gauche, associaram-se a um tecelão conhecido por Lipmann,
que ajudou a montar alguns teares para dar impulso as primeiras atividades da
Johann Heinrich Grevsmuhl & Cia, o embrião do que viria ser a EIG. Grevsmuehl
já tinha o tino empreendedor nas veias ainda antes de instalar a pequena firma nas
terras que possuía. Nas mesmas terras, ele também tinha uma plantação de aipim, um
moinho para fuba e um engenho de serra.

Curiosamente, a primeira edificação da EIG foi justamente em frente a portaria da conterrânea de bairro, a Artex, que surgiria apenas em 1936. Apesar do destaque que a pequena firma ganhava, com diplomas em exposições até fora do país, a empresa pioneira extinguiu-se em 1876. Retornaria as atividades em 1883, pela mão de Germano Roeder, que um ano antes, junto de Heinrich Hadlich e Johann Karsten, dava vida a Karsten na região do Testo Salto .

A Garcia em 1935, ja cercada pelas casas populares (Adalberto Day)
A Garcia em 1935, ja cercada pelas casas populares (Adalberto Day)

Às instalções deu o nome de Tecelagem de Tecidos Roeder e tudo ia bem até
1896, quando Germano é surpreendido pela perda da esposa, detentora de grande
parte do capital da empresa e a responsável pela direção dos negócios da fábrica.
Os negócios entraram em uma sensível, porém preocupante, decadência,
obrigando Roeder a passar as mãos de Nicolau Malburg a direção da empresa logo
após liquida-la. Malburg também não conseguiu reverter a situação deficitária da
fábrica, passando-a em 1900 para as mãos da sociedade de Heinrich Probst, Frederico Busch e Hermann Sachtleben.

Em 1906, com a morte de Heinrich Probst, o filho, Julio Probst, assume o controle da
empresa ao lado de Sachtleben, surgindo assim a Probst & Sachtleben. A
mesma dupla também possuía uma casa comercial na Rua XV de Novembro,
entre a atual Câmara de Vereadores e o Museu de Habitos e Costumes (antiga
Casa Comercial de Gustav Sallinger). O prédio, infelizmente, encontra-se
hoje tristemente abandonado e deteriorado.

A antiga casa comercial de Hermann Sachtleben, onde ele e Julio Probst tiveram negócios no centro da cidade. Tristemente abandonado no canto obscuro da XV (Angelina Wittmann)
A antiga casa comercial de Hermann Sachtleben, onde ele e Julio Probst tiveram negócios no centro da cidade. Tristemente abandonado num canto obscuro da XV (Angelina Wittmann)

Enfim, Garcia!

Em 1913, a empresa transforma-se em Sociedade Anônima e adota
uma nova denominação, aquela já dava nome a comunidade que a abrigava.
Empresa Industrial Garcia & Probst (alterado em 1918 para Empresa Industrial
Garcia, depois que Julio Probst se retirou da sociedade). O Garcia faz referencia
a primeira família a residir naquelas terras, vinda da região do Rio Garcia, da
cidade de Camboriú.

As casas populares. Uma verdadeira vila operária que se formava nos arredores. Muito por conta da recusa da Coletivo Ulrich de transportar trabalhadores da Garcia pelas estradas esburacadas e lamacentas daquele tempo (Adalberto Day)
As casas populares. Uma verdadeira vila operária que se formava nos arredores. Muito por conta da recusa da Coletivo Ulrich de transportar trabalhadores da Garcia pelas estradas esburacadas e lamacentas daquele tempo (Adalberto Day)

Apesar de popular no nome, o bairro só seria oficialmente criado e denominado em
28 de abril 1956, pelo prefeito Frederico Guilherme Busch Jr. No mesmo dia,
outras regiões do Garcia também viraram bairro: A Vila Formosa, do
Progresso, da Glória (oficialmente criado em 1938 e oficializado em 1956) e o
Ribeirão Fresco. O Valparaiso, ou a popular região do Zendron, no entanto, foi
denominada e criada oficialmente quatro anos antes do próprio Garcia, em 1952.

A Empresa Garcia crescia, aparecia e, junto dela, arrastava uma região inteira na
marcha do desenvolvimento de uma quase cidade no entorno. A grande maioria
dos funcionários da EIG morava no entorno da fábrica, em simpáticas casas que
constituíam uma autêntica vila operária estendida pela Rua da Gloria e arredores.
Até por conta da recusa da Coletivo Ulrich , um dos embriões da futura Empresa Nossa Senhora da Gloria, de transportar os operários de outras regiões da cidade pelas ainda esburacadas e lamacentas estradas do bairro.

Uma comunidade se erguia junto da fábrica. Abaixo, a esquerda, o belíssimo estádio do Amazonas Esporte Clube (Adalberto Day)
Uma comunidade se erguia junto da fábrica. Abaixo, a esquerda, o belíssimo estádio do Amazonas Esporte Clube (Adalberto Day)

Eram tempos românticos, onde grande parte da vida social do Garcia vivia em
volta da própria EIG. Filhos e netos de operários se sucediam no comando das
máquinas, dos teares e dos setores administrativos. Mas não apenas no lado
social e industrial a Garcia era destaque. O esporte também era um dos carros-
chefe da empresa, representado por um dos mais estimados patrimônios da
história do futebol blumenauense: O Amazonas Esporte Clube. Que, certamente, será tema de um Antigamente neste blog em futuras edições.

O fim e as relíquias

A Artex, ainda em crescimento pela década de 40. Empresa foi fundada por Theophilo B. Zadrozny e Otto Huber em 1936 (Adalberto Day)
A Artex, ainda em crescimento pela década de 40. Empresa foi fundada por Theophilo B. Zadrozny e Otto Huber em 1936 (Adalberto Day)

Foi um tempo romântico, de congregação das famílias e de tardes deliciosas nas
sombras das árvores da Praça Getúlio Vargas ou nas arquibancadas do estádio
do Amazonas. Mas, infelizmente, a história da EIG estava prestes a sofrer uma
reviravolta que mudaria profundamente aquele pedaço do bairro que a abrigava.
Diante do crescimento vertiginoso da vizinha Artex, a Empresa centenária era o
próximo alvo das ambições empreendedoras dos Zadrozny, que em 1974, estendia
o braço e anunciava a incorporação oficial do parque fabril da EIG.

Em 1971, mesmo com o CPD (Centro de Processamento de Dados) com
equipamentos de ponta e mão de obra altamente especializada, grande parte do
maquinário da EIG era antigo e novas aquisições eram necessárias para
modernizar o parque fabril. Naquele ano, uma reunião em Nova York com altos
empresários, reúne os donos da EIG (família Hauer, de Curitiba, que a administrava desde 1918) e Norberto Ingo Zadrozny, da Artex.

Centro de Processamento de Dados da Artex nos anos 80. Uma das instalações aproveitadas da Garcia na incorporação, em 1974 (Adalberto Day / Antigamente em Blumenau)
Centro de Processamento de Dados da Artex nos anos 80. Uma das instalações aproveitadas da Garcia na incorporação, em 1974 (Adalberto Day / Antigamente em Blumenau)

O interesse dos Hauer em vender a Garcia foi logo arrematado por Norberto, que
iniciou as negociações ainda em 1971, culminando em 1972, quando o então
ministro da fazenda Delfim Netto elaborou o plano de incorporação das duas
empresas. Em 15 de fevereiro de 1973 foi instituída a incorporação propriamente
dita, dando um ano de prazo para ambas as empresas operarem juntas. A
efetivação total se deu exatamente um ano depois, em 15 de fevereiro de 1974.

Com a incorporação, a Artex se tornava a maior do ramo têxtil da América Latina,
titulo que perduraria até 1985, quando vários fatores administrativos e econômicos
fizeram a empresa decair no mercado internacional e, lentamente, entrar em decadência.

Portaria principal da Artex em 1986 (Rua Progresso). De potência da América Latina a uma empresa em decadência. Coteminas administra as instalações e a marca desde 1998 (Adalberto Day)
Portaria principal da Artex em 1986 (Rua Progresso). De potência da América Latina a uma empresa em decadência. Coteminas administra as instalações e a marca desde 1998 (Adalberto Day)

Em 1994, a Artex foi vendida ao Banco Garantia de Jorge Paulo Lemann, Mas, nem mesmo com a boa gestão do grupo de investimentos e a compra de partes da concorrente Santista e da Grafa (Argentina), ambas da Bunge, fez reverter as dívidas. O passivo aumentou e o parque fabril sucateava-se lentamente. Quatro anos depois, em 1998, a Coteminas, do ex-vice-presidente José Alencar, comprou a fábrica blumenauense e a Artex, de nome de empresa, passou a marca, restando apenas o letreiro prateado que estampa a firma até os dias atuais no Garcia. Um ponto de referencia único.

A incorporação provocou uma profunda metamorfose na região onde se situava a
EIG. A Rua Amazonas, que passava por dentro do que hoje é a
Artex/Coteminas, foi desviada para trás da Garcia, assim como a Praça Getúlio
Vargas, que foi deslocada para mais adiante da Rua da Gloria. A Rua 12 de
Outubro, majoritariamente de casas operárias, desapareceu, assim como a
pequena ponte que ligava a Rua Emílio Tallmann a Rua Amazonas, e outras mudanças.
No sentido Progresso-Centro, bem após o Ambulatório Geral do Garcia, a primeira curva era a entrada antiga da Rua Amazonas, basta reparar.

Curva logo após o AG do Garcia (sentido Progresso-Centro)...onde, originalmente, era a entrada da Rua Amazonas nos tempos da Garcia (André Bonomini)
Curva logo após o AG do Garcia (sentido Progresso-Centro)…onde, originalmente, era a entrada da Rua Amazonas nos tempos da Garcia (André Bonomini)

Mas quem pensa que foi uma história literalmente sepultada, engana-se
redondamente. Da EIG, assim como do próprio Amazonas, muitas relíquias e
objetos estão muito bem guardados, tanto pelo historiador Adalberto Day (num riquíssimo acervo), quanto de outros ex-operários, moradores blumenauenses e tantos que, em toalhas, outros produtos, chaveiros, fotos e até em troféus e lembranças do AEC, mantém escrita as histórias e reflexos de um tempo que se foi.

Uma das últimas casas populares restantes, na Rua da Gloria. Ao todo, apenas cinco ainda podem ser vistas. (Adalberto Day)
Uma das últimas casas populares restantes, na Rua da Gloria. Ao todo, apenas cinco ainda podem ser vistas. (Adalberto Day)

Na Rua da Gloria e nas imediações, tão somente cinco casas da vila operária restaram
em pé e em bom ou razoável estado. Reflexos vivos de romantismo e nostalgia de um tempo inocente, de trabalho, alegria e verde refletindo ao sol. As casas são testemunhas vivas deste passado pioneiro da EIG, que proporcionou a construção de um bairro, de uma comunidade e de uma legítima história de pioneirismo e progresso no setor têxtil blumenauense, imortalizada no bairro que hoje é força de destaque na cidade.

Abaixo, veja mais imagens da história da Empresa Industrial Garcia:


 

O amigo e mentor Adalberto Day tem muitos outros detalhes fabulosos da história
da EIG e do Amazonas em seu blog. Vale dar uma visita lá e aprofundar-se ainda
mais nesta história de brio e garra da Empresa Industrial Garcia, a legítima
pioneira da força têxtil de Blumenau.

17 comentários em “Antigamente: Garcia, a legitima pioneira têxtil de Blumenau”

  1. André,
    Mais uma bela postagem construindo nossa história de Blumenau e em especial nesta postagem sobre a Antiga Empresa Industrial Garcia e Artex. Somos realmente o bairro uma especie de condomínio, praticamente sem saída, ou seja detentor de tantas e belas histórias para contar, por ter sido o bairro primeiro a se organizar, habitantes desde 1846 anterior a fundação da cidade. “Gente do Garcia” aqueles que vieram do então Rio Garcia (atual rio Camboriú) e que emprestaram o nome ao bairro e ribeirão.
    Que a história seja mantida e que você André assuma este papel de vanguarda em contar para as futuras gerações.
    Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau

  2. Li tudo e gostei muito. Trabalhei, por doze anos, na Cia. Hering, em meados da década de 60, e não tinha conhecimento dessa linda história. Falando no Amazonas EC, tive um grande amigo, que comigo trabalhou na Cia., Aguinaldo Schaefer, que jogou algum tempo no time. Lembro, também, das soarês dançantes que frequentávamos no América. Ah, histórias serão, sempre, bem vindas. Parabéns.

  3. se não fosse a inveja dos Zadrózny nós ainda teríamos o campo do Amazonas e a verdadeira rua Amazonas que passava em frente a Empresa Garcia e ia até um belo trevo que seguindo em frente ia para o Progresso e pegando a esquerda ia para a rua da Glória,mas como eles não tinham um campo uma cooperativa um time de futebol uma empresa como nós que trabalhamos lá tinhamos ,acabaram com tudo isso e com a própria empresa Garcia as vezes lembrando da até vontade de chorar o que os Zadozny invejosos e sem escrúpulos fizeram com a nossa Empresa Garcia e com nosso bairro

  4. Pingback: História: Empresa Industrial Garcia (EIG) | O Garcia

  5. Cheguei a ARTEX em Agosto de 1977 e trabalhei na área Comercial até 1989. Foi um período áureo da Empresa. Os investimentos e os novos projetos transformaram a Empresa na gestão do Dr.Carlos Curt Zadrozny. Transformou-se líder de mercado nacional e exportação de seus produtos, e era um grande orgulho fazer parte daquele grupo de trabalho. Transformou a vida das pessoas, do bairro e de toda a comunidade .Lamentavelmente, doença e desentendimentos familiares, culminaram por deteriorar a gestão e comprometer a continuidade da Empresa. Na sequencia, uma sucessão de erros e desacertos, fizeram com que uma bela e fascinante historia de sucesso se convertesse em mais uma história de insucesso empresarial da nossa região.Lamentável…

  6. Sou bisneta do Sr. Valdemar Garcia! Que era advogado da prefeitura de Blumenau antigamente. Sobrenome lindo, onde se nomeia este grandíssimo bairro de Blumenau. É muita honra ver quão importante se fez!

  7. Trabalhei 8 anos lá comecei na Empresa Garcia em 1971 e após venda para Artex trasfêrencia
    Toda minha família trabalhou lá avo tias irmã e tivemos uma casa na vila operária Minha Avó
    Lembranças maravilhosa era uma empresa familiar muito agradecida
    att. Rosi

  8. Iniciei a trabalhar na EIG em março de 1968, justamente no ano em que a Empresa comemorava o seu centenário. Trabalhei no Departamento de Vendas, que à época era gerenciado pelo prof. Israel Sartini de Moraes, assessorado pela Sra. Christa Raun (gerente) e pelo saudoso Sr. Osni Wilsom Jacobsen (supervisor de vendas). Tenho saudades daquele tempo e dos amigos que lá fiz (infelizmente muitos deles já se foram). Na matriz eramos cerca de quatro mil funcionários, que somados às filiais de Londrina e São Paulo, perfaziam 5.200 colaboradores. A EIG preocupava-se com seus funcionários. Tínhamos de graça, diàriamente e gratuitamente, no local de trabalho, médico e dentista; enfermaria; farmácia com baixos preços e desconto em folha; e uma cooperativa onde comprávamos desde gêneros alimentícios até roupas e calçados. Sinto muitas saudades daqueles tempos…

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  10. Bom dia!
    Hoje minha irma foi arrumar alguns itens de minha falecida mãe e encontrou um jogo de Toalhas com 1 de rosto e duas de banho que era do enxoval dela desde 1960 as quais nunca foram usadas, apenas tem o monograma RV….relíquia da antiga Garcia?!

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  12. Muito linda e histórica essa narrativa!!! Procurei informações sobre a Indústria Garcia pois encontrei guardanapos do enxoval da minha falecida tia, ainda com as etiquetas de fábrica e de qualidade coladas neles!!! Estes guardanapos tem ao menos 65 anos! Não tenho coragem de tirar as etiquetas originais, guardarei como relíquia…

  13. Tenho até hoje uma toalhinha que ganhei ba Fenit que tinha antigamente no Anhembi Sao Paulo. Ela é vermelha e branca com dizeres da Garcia. Toalha maravilhosa , pois está até hoje como noca e a uso srmpre. Grandes lembranças!!!!

  14. Tenho uma toalha de banho com a etiqueta “GARCIA”, que foi guardada por minha mãe, por ser a “minha toalha de bebê”. Nasci e cresci no sul de Minas Gerais. Hoje, tenho 56 anos e dia desses, organizando o guarda roupas, encontrei a toalha e prestei atenção na etiqueta!! Fui, então, procurar sua história. Fiquei encantada e com muita vontade de conhecer o local onde a fábrica começou. Quem sabe… qualquer dia desses vou até Blumenau!!!

  15. Boa tarde
    Lendo a reportagem sobre a “GARCIA”
    me lembrei que tenho guardado de lembrança uma toalha de rosto “garcia
    Foi comprada por volta do anos 70″por meu então futuro marido.,antes de nos casarmos.
    Uma bela história ,como de muitos outros que
    Contribuiram com o crescimento de nosso país.

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