Videotape n’A Boina nº1: Apresentação e “Vai que Cola”

vtcolor
Eis o Videotape, do jornalista e frenético entendedor do pop, Lucas Baldin. Novo parceiro de A BOINA (Divulgação / Lucas Baldin)

Ola, meus caros amigos e amigas de A BOINA. Eis que uma nova parceria surge em nosso mimoso espaço na web. O mundo pop pede passagem com as novidades, criticas, opiniões e tudo que rola nesta aldeia maravilhosa que perambula as cucas enluaradas da juventude. Seja bem vindo ao Videotape n’A Boina.

O Videotape é um dos projetos do futuro jornalista, amante do pop e sempre alto-astral Lucas Baldin. Um cidadão sempre bem-humorado e com a inspiração rondando a alma que a cada semana (uma, duas vezes ou quando o assunto for “quente”) estará trazendo aos amigos algumas das principais novidades e assuntos relativos ao mundo pop. Música, cinema, TV, curiosidades diversas. Tudo que se passa nesta mente criativa estará para todos aqui neste cantinho, que creio que será bem cuidado por ele.

Alias, permito a apresentação dele mesmo: “Sou Lucas Baldin, tenho 21 anos. Trago o Videotape, onde darei pitacos e contarei histórias do mundo da música (no K7), do cinema e da tv (em Nos Bastidores) e curiosidades (em O Mundo)“.

Curta, né? Ele não quer mais demorar. Então, sem mais delongas, e com os grandes votos de uma parceria muito feliz e frutífera, abro a porta ao amigo jornalista e entendedor pop Lucas Baldin. Está aberto o “Videotape n’A Boina”!

Boa leitura , bom divertimento e aguardem! Mais novidades virão!

André Bonomini


Nos Bastidores: “Vai Que Cola, O Filme”, para sentar na cadeira e rir do começo ao fim

Estrelas tarimbadas, novas promessas do humor. As confusões de um trambiqueiro high-society e seus "brothers" do Méier pelas vias do nobelismo Leblon garantem a risada em "Vai que Cola - O Filme" (Divulgação)
Estrelas tarimbadas, novas promessas do humor. As confusões de um trambiqueiro high-society e seus “brothers” do Méier pelas vias do nobelismo Leblon garantem a risada em “Vai que Cola – O Filme” (Divulgação)

(Lucas Baldin)

E aí, tudo certo?

Na primeira crítica opinativa sobre o universo cinematográfico, escolho um dos atuais hits das Organizações Globo: Vai Que Cola, O Filme. Será que essa produção é tão boa quanto o seriado que originou o filme? Será que dessa vez o humor inteligente fala mais alto do que a baixaria que se tornou a comédia nacional? Confira as respostas na opinião de quem vos fala (ou escreve, neste caso).

Vai Que Cola, O Filme é um longa nacional inspirado na sitcom homônima exibido desde 2013 pelo canal por assinatura Multishow (do sistema Globosat). Na história, o malandro Valdomiro (Paulo Gustavo), que se meteu em uma falcatrua, foge da polícia se mudando para a pensão da Dona Jô (Catarina Abdalla), no bairro carioca do Méier. A situação muda quando um ex-sócio de Valdomiro lhe devolve sua cobertura em um prédio chique de uma praia do Rio de Janeiro. Os moradores (e amigos) da pensão acabam indo junto de brinde para o luxuoso apê quando a pensão está interditada pela defesa civil.

Confira o trailer:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=ztrImAqGquI]

Ok. A sinopse do filme é essa. Agora vamos ao que eu concluí assistindo a projeção:

O filme é engraçado, sim senhor! Se você pretende ir ao cinema, sentar o traseiro na cadeira e ficar rindo nos 94 minutos de exibição, é isso que você terá. A produção aparentou não ter nenhuma preocupação com o enredo, embora tendo uma história a contar, a maior parte do tempo você vê cenas onde a palhaçada rola solta.

Quem conhece o programa que originou o filme, mesmo que apenas poucos episódios, vai perceber que a única coisa que muda é o tamanho da tela. As piadas, as situações e os estereotipados personagens fazem praticamente as mesmas coisas que na televisão, sem preocupar-se em inovar e entrar no clima do mundo do cinema. O que de certa forma não é ruim, já que o público para esse tipo de filme não exige muito.

É triste perceber que praticamente o tempo todo você ri de um humor feito a custa do outro. A gorda bêbada se afogando na praia e tendo que ser acudida por três (isso mesmo, três!) salva vidas; o gay soltando purpurina o tempo todo; a piriguete dando em cima de um astro global para se tornar finalmente famosa; A loira gostosa de biquini apenas dando o ar da graça sem agregar p.. nenhuma para a cena; E por aí vai.

Paulo Gustavo em cena do filme. Verve humorística e atuações frenéticas e quase "hiperativas" são, novamente, a marca da participação do ator e humorista (Divulgação)
Paulo Gustavo é Valdomiro, um ricasso trambiqueiro que foge da polícia para o Méier depois de perder a mensão. Na volta, traz a reboque os amigos feitos no popular bairro carioca para as calçadas do metro quadrado mais badalado e caro dos cariocas  (Divulgação)

Não é exclusividade dos brasileiros, os americanos também erram a mão ao fazer comédia. Eu, particularmente, dou risada de qualquer coisa, mas sou muito enjoado para comédia. Gosto de coisas inteligentes e isso é dificílimo de fazer. Como a proposta do filme era apenas de levar algo que já fazia sucesso na tv para fazer mais sucesso ainda no cinema, não me surpreende que a história, assim como os personagens do filme, são pobres (tanto de dinheiro quanto de QI).

Calma lá, produção! Eu não estou detonando o filme! Ok, por parte estou. Mas recomendo que você que lê esse texto assista. Como eu disse: o filme é para rir. Não para pensar. As morais que acompanham o besteirol no cinema foram jogadas fora para que Paulo Gustavo, protagonista do filme, pudesse brilhar (com sua careca reluzente) ainda mais. Você ri. Não neguemos. E é isso que fez de Vai Que Cola, O Filme uma das maiores bilheterias nacionais no primeiro fim de semana em cartaz, superando até mesmo o aclamado Perdido Em Marte.

Lucas Baldin para A BOINA encerrando a transmissão. Até mais!

Deixe uma resposta