No Grande Hotel: Entre desolação e esperança

E depois de alguns meses, finalmente posso compartilhar com os amigos de A BOINA estas imagens. 26 de setembro, quinta-feira de sol forte, e diante dos olhos as sensações de quem presencia uma glória caída de outros tempos de Blumenau.

Reações que soam meio poéticas, meio do interior, mas é impossível ficar indiferente ao que se vê. Acompanhei junto da equipe do portal Alexandre José – a super Jamille Cardoso e o bom xará cinegrafista André “macaco” Santos – o “tour” no que restou do outrora glorioso Grande Hotel Blumenau, na outrora também sofisticada esquina entre a Alameda e a XV.

E, admito aos amigos, não dá pra ficar indiferente ao que se vê. Como “historiador” entre jornalistas do Vale, penetrar nas vísceras das ruínas do GHB assusta, choca e, ao mesmo tempo, dá aquela ponta de esperança em dias melhores: a ruína, a contemplação da glória caída, o vandalismo criminoso que assusta, a história ali ainda impregnada em peças e elementos, um misto de desolação e uma perspectiva positiva no amanhã que se aproxima do velho hotel.

Da majestade a modernidade. O tempo do Holetz acima) e suas qualidades apreciadas por viajantes de todas as partes, passando para os tempos modernos e cosmopolitas do Grande Hotel, referencia de luxo e conforto no turismo da cidade Reprodução)

E por que falo em “boa expectativa”? Acho que o que o novo dono, o empresário Lindomar Vasconcelos, passou em sua fala durante a visita. Ele foi responsável por salvar um leilão furado e transformar a combalida estrutura de 1962 de um espaço decadente em um hotel majestoso, prestigiado, fama que Lindomar sabe bem que foi carregada desde os tempos do velho Hotel Holetz e que persiste até hoje no lugar.

De pronto, não é preciso falar muito pois a história contada por Jamille, por mim e as imagens de André “macaco” Santos falam por si. Pra quem quer conferir mais da história do antigo Holetz/Grande Hotel, tem post sobre aqui mesmo em A BOINA, só clicar aqui.

Emocionem-se!

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