Dick Farney

Romântico, sentimental, profundo, erudito, poético. Não escondo de ninguém que a minha preferencia dentro da Bossa Nova é do sr. Farnésio, ou melhor, do sorridente Dick. Um dos nomes do estilo que mais ouço e aprecio há muito tempo, ainda mais quando busco na musica uma fuga para amores, fossas e reflexões perdidas.

O descobri, ou melhor “redescobri”, num “por acaso” da vida ao vê-lo nos antigos programas especiais da TV Cultura. A finesse com qualquer se refere as passagens da vida e as inspirações para algumas das páginas mais suaves da nossa música. Ouvi-lo ao lado de Lúcio Alves em “Tereza da Praia” desperta lembranças simples, permeado pelo lado maroto, saudavelmente gaiato de observar a beleza feminina desfilar na orla toda a graça que dá canção.

Neste dia 14, Dick completaria uma centena de vida e trajetória. Ele já não está mais ao piano desde o distante 1987, quando morreu aos 65 anos, mas seu som e poesia é parte de uma poesia única e perfeita desenhada dentro de nossa MPB. E a música de Dick roda, segue, continua a embalar o romance e a beleza da canção brasileira por anos que passam, como a tal Tereza da praia, aquela que “não é de ninguém”. 🌻🌻

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